15.9.05

A besta

Maldito sejas tu seu animal, sua besta altruísta.
Venha um raio dos céus que te penetre nas ventas e te dilacere em dois.
Besta és e besta serás, besta incrivelmente bestial. Besta porca e malcheirosa que vivestes como parasita pegada a mim. Sugando-me o sangue e tudo o mais que te pudesse fazer crescer e inchar. Uma fome insaciável de viveres grudada a mim e de me levares todas as energias, todas as pontadas de vidas que esporadicamente pareciam querer brotar de mim.
Foste a besta mais desprezível à face da Terra, a besta maior jamais vista.
Teu rosto era das piores visões que um ser pode algum dia experimentar, o teu aspecto asqueroso e o teu cheiro nauseante, e horríveis os grunhos vindos da podridão das tuas podres entranhas.
Por isso e pelo bem de toda a humanidade reclamo em bom tom, e peço a complacência de todos para a morte da bestíssima besta.

“Morre besta, morre!”

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas andaste a xutar e a ver coisas, ou quê? Que é isso da besta?